Hoje recebi este autógrafo e este desenho do ilustre escritor Valter Hugo Mãe. Esteve na Escola Secundária de Felgueiras esta tarde e foi uma experiência bastante agradável. Houve momentos em que até me doeu a barriga com tanto riso. Que não faltem pessoas assim neste mundo. Este é já o segundo escritor que tive o prazer de conhecer numa palestra; o primeiro foi Pedro Chagas Freitas.
Agora que estou a olhar para o desenho que ele me ofereceu, confesso que ele quis dizer alguma coisa bastante curiosa. Ou ele me desenhou a mim, ou a ele, ou a Deus! De facto, as pessoas andam por vezes com asas nos pés, mas ele certamente tem essa preocupação com o ser divino que nos observa (ou não, depende do ponto de vista de cada um). eu diria que só mesmo o próprio valter me pode dar a resposta. Espera aí, esqueci-me de usar maiúsculas. Acho que me contagiou. Esse foi um dos temas que ele abordou. As pessoas quando pensam não usam sinais de pontuação nem maiúsculas, disse ele. Por isso, ele não se dá ao trabalho de as usar. Gostei desse ponto de vista, mas se não usar essas regras nos testes os professores podem cortar nas perguntas e eu não quero isso.
A primeira vez que ouvi falar no Valter foi na SIC, num anúncio sobre uma obra da sua autoria que não me recordo agora. Este ano li um excerto D’A Máquina de Fazer Espanhóis no meu livro de Português e fiquei curioso. Pedi esse livro à minha professora e estou a adorar. Fala sobre o Silva, um idoso que fica viúvo e que passa a morar num lar. Tem relatos bastante duros e marcantes, assim como momentos descontraídos. Estou a gostar. Não vai ser o último livro que leio.
Agora só me falta conhecer o Luis Sepúlveda. Será que o conseguem trazer à minha escola? Ele mora em Espanha, não é muito longe. Um dia, quem sabe.